Ricardo Marto é estudante de economia na Universidade Nova de Lisboa. Mas além dos estudos, a vida leva-o para outros caminhos. Este jovem, natural de Fátima, gosta de ajudar os outros e fá-lo de forma livre e desinteressada. Por isso, está envolvido em várias acções de voluntariado.Neste momento, a que lhe rouba todas as atenções é o Projecto de Universitários em Maputo, mais conhecido por PUMAP. Ao abrigo deste projecto de voluntariado internacional, dinamizado pelos alunos da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, Ricardo vai, juntamente com 15 colegas, também eles estudantes da Nova, passar os meses de Julho e Agosto em Maputo.
“Iremos dar aulas na escola primária, leccionar módulos na Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane e passar alguns dias com as Missionárias da Caridade”, explica entusiasmado o estudante do segundo ano da licenciatura em Economia. Segundo acrescenta, nas Missionárias da Caridade vão trabalhar com crianças e adultos. “São pessoas com poucos recursos e muitas infectadas com o vírus do HIV/Sida e outras doenças infecciosas”.
Mas para que a viagem vá avante, precisam de “apoio, divulgação e financiamento”. “Donativos privados, empresariais ou institucionais são bem-vindos”, afirma Ricardo, salientando que “será dado como prova do contributo um documento contabilístico ao qual está associado os respectivos benefícios fiscais”. Quem quiser ajudar pode depositar um donativo na conta com o NIB 0035 0577 0004 1565 0005 9. Para conhecer melhor o PUMAP podem ainda consultar o site http://www.pumap.org/ ou enviar um e-mail para info@pumap.org.
Tal como referimos, Ricardo não é estreante nestas andanças: vai duas vezes por semana dar explicações de matemática às crianças e jovens do bairro social da Boavista, situado na periferia de Lisboa. Também já participou em diversas campanhas da Amnistia Internacional e do Banco Alimentar. “Gosto de me relacionar com pessoas de vários estratos sociais”, confessa. E considera: “o voluntariado é uma boa oportunidade para o fazer. Permite ajudar quem precisa. Além disso, esquecemo-nos muitas vezes que há pessoas em situações bem piores do que as nossas. E é preciso lembrarmo-nos disto de vez em quando”.
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