Várias pessoas ligadas à área da informática juntaram-se em 1999 por terem consciência de que era essencial o desenvolvimento cultural da comunidade. Depois de vários meses de junção de ideias surgiu, em Fevereiro de 2000, a RATO - Associação para a Divulgação Cultural e Científica (ADCC).
Sem sede própria e a funcionar nas instalações da Oficina da Juventude de Miratejo, no concelho do Seixal, esta associação promove ateliês de educação na área das novas tecnologias e desenvolve projectos de webdesign para organizações sem fins lucrativos.
Novas ideias e projectos têm permitido diversificar as actividades, nomeadamente o Serviço Voluntário Europeu, incluído no "Programa Juventude" da União Europeia, que passa pelo intercâmbio de jovens. A RATO - ADCC tem neste momento em curso três projectos. Dois decorrem em parceria com a Escola Secundária João de Barros e com a Junta de Freguesia de Corroios. O terceiro consiste no acolhimento de voluntários de outros países.
Virada para a juventude, a actividade da RATO é, no entanto, bastante procurada por pessoas mais velhas. Os jovens da escola dão, por exemplo, formação na área da informática aos funcionários que têm assim oportunidade de saber mexer com o computador e navegar na Internet. Com cerca de 40 associados, a RATO vive do voluntariado, com um grupo de dez pessoas que colaboram assiduamente e que têm ao seu dispor 13 computadores. Com o lema "de e para a juventude", a RATO permite, segundo o presidente, Nuno Carvalho, "uma maior aprendizagem na área da informática, fazer workshops, dar formação e construir websites". "A única força que temos é, de facto, o trabalho voluntário dos jovens", salienta, lamentando que esta seja uma área de poucos apoios. "Se nos assumíssemos como instituição de solidariedade social teríamos mais apoios", alerta Nuno Carvalho. O segredo tem sido a garra com que os jovens têm abraçado este projecto, através do voluntariado. Com a participação no programa de voluntariado europeu, a RATO pretende criar um intercâmbio, acolhendo jovens, mas também enviando alguns para outros países. "Não conseguimos ainda enviar ninguém, porque há pouca divulgação", sublinha.
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