05/06/07

Jovens voluntários defendem floresta


O programa de voluntariado jovem para as florestas do distrito de Castelo Branco arrancou na passada sexta-feira, antecedido com uma acção de formação no Centro Distrital de Operações e Socorro (CDOS), em que foram abordadas questões genéricas relacionadas com o risco de incêndios e a forma como os voluntários devem avisar sempre que tal se registe.


As candidaturas continuam abertas para projectos e jovens, estando para já aprovados 18 projectos, que durante o período do programa ocuparão cerca de 380 jovens voluntários, com idade entre os 18 e os 30 anos.


O programa voluntariado jovem para as florestas tem como objectivos incentivar a participação dos jovens e da sociedade civil no grande desafio que é a preservação da natureza e da floresta em particular, reduzindo, assim, o flagelo dos incêndios, através de acções de prevenção.


Para Miguel Nascimento, delegado regional do Instituto Português da Juventude de Castelo Branco, este programa “já provou a sua valia em anos anteriores, tendo contribuído para minimizar os riscos de incêndio no nosso distrito”. Lançou, por isso, um desafio aos jovens a inscreverem-se como voluntários e às entidades a apresentarem projectos de qualidade, que possam contribuir para fazer de 2007 “um ano menos negro no distrito de Castelo Branco”.


Por seu turno, Rui Esteves, comandante operacional distrital do CDOS, congratulou-se com esta acção de formação, considerando-a “fundamental”, porque os jovens que vão iniciar acções de sensibilização de vigilância na floresta ficam com o “conhecimento real” da missão que vão desempenhar. “Nesta acção definimos normas, regras de procedimento no que concerne ao desenvolvimento da sua actividade e também incutimos aqui as normas de segurança. Só através de uma boa informação dos jovens voluntários, podemos ter uma boa articulação entre todas as entidades”, sublinhou. Nesta acção de formação, Rui Esteves lembra que foi também necessário que os jovens se apercebessem como funciona a estrutura e a sala de operações. “Estes pormenores são fundamentais, já que no ano passado os resultados desta acção de formação foram bastante positivos, pelo que vamos manter esta excelente articulação com o IPJ, no sentido de melhorar cada vez mais o serviço que estes jovens prestam à comunidade”, concluiu.


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