Nos dias que correm é habitual ouvir-se que os jovens passam todo o seu tempo livre agarrados ao computador a jogar, pesquisar ou simplesmente a falar com os amigos. As actividades ao ar livre ficaram algures perdidas entre as décadas de 80 e de 90, a partir do momento em que, por motivos de segurança, se começou a usar capacete para andar de bicicleta ou simplesmente se deixou de brincar na rua. Este “gosto por liberdade de movimentos” deixou de parecer importante quando se tem um mundo e arredores à distância de um “clic”. Mas 300 jovens do distrito de Castelo Branco não se deixam afectar pelo entretenimento e facilidade do mundo virtual. Tal como o Diário XXI hoje publica nas páginas centrais, estas pessoas são voluntárias e vão dedicar cinco horas e meia do seu dia a vigiar a floresta das zonas onde residem, de forma a prevenir incêndios. Estão integradas no projecto Voluntariado Jovem para a Floresta do Instituto Português da Juventude e preocupam-se com a comunidade que as rodeia. E outros exemplos multiplicam-se por todo o País. Alia-se a vertente saudável à cidadania de que tanto se ouve falar actualmente. Muito mais que uma opção para ocupar as férias escolares, é uma maneira de “formar cidadãos” responsáveis, como refere a técnica do Centro Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco, entidade parceira no projecto e responsável por uma parte da formação dada aos jovens voluntários.
Ler aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário