São ao todo 263 os jovens que respondem este ano ao desafio da missão católica em países lusófonos.
Por uma semana ou por um mês, mais mulheres do que homens, vão para países de língua oficial portuguesa, entre eles, África, Brasil e Timor. Os jovens voluntários partem para ajudar ao desenvolvimento mas têm a evangelização como prioridade.De acordo com os dados recolhidos pela Plataforma do Voluntariado Missionário, da Fundação Evangelização e Culturas [FEC], estes voluntários vêm de cerca de 40 instituições. Algumas delas são o Grupo de Acção Social (GAS) África, o GAS Nova ou o GAS Porto, “grupos de acção social ligados a universidades, grupos voluntários de institutos religiosos missionários, por exemplo, os Leigos do Verbo Divino ou os Leigos Franciscanos, ou grupos autónomos como os Leigos para o Desenvolvimento ou a Orbis”, enumera Cátia Vieira, da FEC.A Orbis, por exemplo, funciona a partir de Aveiro, ao abrigo do Secretariado Diocesano de Animação Missionária. Este ano envia 19 voluntários para projectos que estão a decorrer em Angola, na Amazónia e em Timor. Esta organização desenvolve ainda o chamado comércio solidário. “Trazemos produtos que são feitos nas escolas profissionais dos missionários. E por artesãos ligados às Missões. Damos escoamento aos produtos deles: vendemos aqui e pagamos", explica Pedro Neto.Os lucros são oferecidos “aos centros missionários que os aplicam em projectos para apoio das populações locais”, acrescenta este voluntário.
A partida destes voluntários está marcada para o mês de Agosto.
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