Rui Cunha explicou que a primeira residência assistida permanente foi inaugurada ainda no ano passado, mas que a SCML pretende abrir mais duas destas unidades durante 2007.
«São unidades localizadas nas áreas de residência dos idosos, para não que não sejam retirados do seu meio, e que contam com apoio e com serviços comuns», disse.
Além das residências permanentes, Rui Cunha revelou que a SCML pretende, ainda, inaugurar duas residências temporárias, destinadas a idosos que necessitem de apoio limitado no tempo, devido, por exemplo, a recuperações de tratamento.
O provedor da SCML afirma que os idosos constituem uma das principais preocupações da instituição e que esta tem investido no aumento dos serviços que lhes são destinados.
«Nos bairros históricos de Lisboa, os idosos chegam a representar 24 por cento da população e a percentagem dos que têm mais de 75 ou 80 anos está a aumentar», disse.
Para prosseguir os objectivos que se propõe, o investimento da Santa Casa em serviços à população vai aumentar 23,5 por cento este ano, face a 2006, para 117,6 milhões de euros, como revelou o provedor da instituição à agência Lusa.
Rui Cunha disse que a Santa Casa pretende expandir os serviços de assistência a excluídos, idosos isolados e em situação de fragilidade, crianças e jovens em situação de risco, ao mesmo tempo que procura desenvolver novas áreas.
«São necessárias novas respostas, além das tradicionais, para os novos problemas», afirmou, apontando como exemplo o envelhecimento da população.
Rui Cunha conta, também, com o apoio das próprias populações aos projectos, destacando a importância do voluntariado, que já integra 410 pessoas, número que o provedor pretende que continue a aumentar.
«Há uma nova geração de pessoas a fazer voluntariado e são fundamentais para apoiar a população necessitada, especialmente os mais idosos», afirmou.
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