04/07/07

Zilda Arns reforça valor do voluntariado (Brasil)

A fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, foi a entrevistada da primeira edição do programa Debates do Povo - Especial Grandes Nomes

A simplicidade, calma e simpatia de Zilda Arns Neumann fizeram as duas horas do programa Debates do Povo - Especial Grandes Nomes, transmitido ontem pela rádio O POVO/CBN, parecerem poucos minutos. A história dela se confunde com a da Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa, organização da qual é fundadora e coordenadora nacional.

Médica pediatra e sanitarista, Zilda aprofundou-se em Saúde Pública visando salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar e comunitário. Para ela, a educação revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças de fácil prevenção e a marginalidade das crianças. Como forma de otimizar as suas ações, desenvolveu uma metodologia própria de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres.

E em 24 anos de vida, a Pastoral acompanhou 1.882.925 crianças e 95.821 gestantes pobres por meio do trabalho de 264 mil voluntários. No Ceará, foram 53.093 crianças e 3.879 gestantes só entre novembro de 2006 a abril de 2007. O trabalho rendeu à Zilda uma série de prêmios e duas indicações ao Prêmio Nobel da Paz.

Na manhã de ontem, Zilda foi entrevistada pelos jornalistas Felipe Araújo, Laurisa Nutting e Valdemar Menezes e pela socióloga Fátima Vilanova. O debate, mediado pelo jornalista Nazareno Albuquerque, discutiu assuntos como empecilhos políticos que a Pastoral enfrenta para atuar e aborto. Zilda revelou também como a Pastoral consegue gastar, mensalmente, apenas R$ 1,58 por criança.

O programa Debates do Povo - Especial Grandes Nomes recebe hoje o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Fernando Ximenes, que responde as perguntas do advogado Djalma Pinto e dos jornalistas Fábio Campos, Clóvis Holanda e Érico Firmo. O programa vai ao ar às 11 horas pela rádio O POVO/CBN.

Por que a senhora se decidiu ao pastoreio de crianças? Quem a incentivou e qual a sua relação com a política?Já nasci em uma família onde sempre cuidávamos da área social, no interior de Santa Catarina. Lutávamos para que todos tivessem o que comer e onde trabalhar. Aos 10 anos, fui morar em Curitiba e lá tive oportunidade de me engajar, já que lá a igreja, as famílias e as escolas formavam uma unidade. Desde pequena, eu gostava muito de cuidar de crianças. Aos domingos, a gente cuidava delas para os pais irem para missa. Com 15 anos, decidi ser médica para ajudar as pessoas que passavam fome e que sofriam em conseqüência da falta de dinheiro. Tive resistência do meu pai, que queria que eu fosse professora, já que tenho nove irmãos professores. Mas não quis e resolvi fazer da minha medicina uma missão. Percebi que os doentes gostavam muito de carinho, por isso, cantava para eles. E pensei em não só curar, mas prevenir. Mas a idéia de dedicar minha vida a cuidar de diarréias me incomodava muito. Mas eu continuei. Meu marido morreu e eu fiquei com cinco crianças. Foi quando recebi um telefonema do meu irmão, o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, que havia participado de uma reunião da ONU sobre a paz mundial, na Suíça. James Grant, na época diretor executivo do Unicef, sugeriu a criação de um projeto de Igreja para combater as altas taxas de mortalidade infantil no Brasil, provocadas principalmente pela diarréia. Meu irmão, então, me pediu para pensar em como ensinar o soro oral para as mães. E eu comecei. Como dava muito valor a saber se o projeto estava dando resultados, organizei um método de controlar o resultado. Apresentei os resultados à Unicef de Brasília e, com isso, em 1983, a Pastoral da Criança teve início.

E a senhora sofreu algum aborrecimento político?

Muitos. A cada inovação, a gente sofreu resistência.
Muitos diziam que era serviço da igreja ensinar soro e não nosso. Meu primeiro passo foi o Nordeste, pois sabia que era a região com mais problemas e que, por isso, acabaria envolvendo mais crianças. Escolhi as capitais e comecei a provar que esse trabalho faria reduzir a mortalidade infantil.

E como a senhora vê a dificuldade por conta da falta de cultura de voluntariado no País? O que fazer para incentivar os estudantes nas universidades, idosos, a sociedade em geral?

Captar voluntários e mantê-los com o coração aceso é difícil. Mas a nossa intenção é fazer o pobre absorver as informações e repassá-las aos outros da comunidade onde vive. No início, quando chegava com a Pastoral, visitava as comunidades e reunia muitos por meio dos que já conhecia. Eles se identificavam muito com o que eu falava. A média de tempo dos voluntários é 24 horas por mês. Os líderes recebem o guia, que é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o mais completo para o desenvolvimento físico e humano da criança, e uma capacitação de 40 horas. São ações básicas como incentivar a amamentação.

A senhora falou que, logo que a Pastoral surgiu, muitos diziam que o trabalho desenvolvido era papel do governo. Mas hoje as pessoas continuam usando esse motivo para não se envolver no trabalho voluntário. Como mudar esse quadro?


A nossa Constituição de 88 diz que o governo é responsável pela família. Como isso não é feito totalmente, a Pastoral procura fortalecer a família no seu papel. Existe espaço para todos que querem ser voluntários. Temos líderes, capacitadores, que orientam esses líderes e dedicam somente 12 horas por mês. Aceitamos quantas horas você puder dar. O que é preciso é assumir um compromisso.

Nós temos acompanhado seu trabalho, que realmente tem produzido um efeito muito grande. No entanto, a gente sabe do tanto que falta para realizar. Temos um governo que se propôs a colocar essa questão da nutrição como uma política pública fundamental. Houve alguma modificação? A senhora sentiu algum efeito disso no seu trabalho?


A gente sempre procura articular com o governo. Vi o quanto fazia falta uma rede que trabalhasse na educação das famílias. Segurança alimentar é um programa bom, mas precisamos cuidar para que esse programa não degenere, para que o dinheiro não escape. Por isso é importante a participação da sociedade, ajudando a controlar as políticas para que o Bolsa Família seja dado a quem realmente precisa. É importantíssimo que a sociedade controle isso, pois a corrupção está se tornando natural. A sociedade tem de se organizar para ver se os programas estão indo bem e se são de qualidade. Paralelamente a isso, é essencial um programa de geração de emprego e renda. E valorizar a educação integral de qualidade, com música, arte, esporte e preparação para o trabalho. Assim, o jovem sai preparado e esperançoso.

O que seria a educação integral que a senhora fala?


É um trabalho para desenvolver os lados social, mental, físico, espiritual e cognitivo da criança. São atividades de arte, música, esporte, que façam com que todas as qualidades humanas da criança se desenvolvam. Para formar a pessoa com potencial, temos de começar a cuidar da saúde da gestante, do aleitamento materno, do direito de brincar, da integração dos direitos na creche e nas escolas, onde os alunos podem viajar nas bibliotecas, conhecer novas coisas. Temos comunidades onde colocamos essas atividades o dia inteiro e observamos que a criminalidade entre os jovens praticamente acabou. Temos de dar oportunidade para crianças e adolescentes. O maior desenvolvimento é durante a gestação e no primeiro ano de vida. É comprovado que as crianças que foram maltratadas no primeiro ano têm uma tendência mais significativa à violência.

É possível ver no site da Pastoral que o gasto mensal por criança é de apenas R$ 1,58. No Ceará, o Ministério do Desenvolvimento Social gasta com transferência de renda, assistência social e segurança alimentar, R$ 1,42 milhões, que dá R$ 289 por pessoa. É uma comparação grosseira, mas que mostra a eficácia da Pastoral.


O que explica isso?


A Pastoral procura maximizar os recursos. Temos 264 mil voluntários na pastoral. Fizemos uma pesquisa, que cada um, em média, trabalha 24 horas por mês. A gente capacita cada um deles e eles se promovem muito pela informação e pela fraternidade. Se a gente pagasse esse voluntariado seria R$ 95 milhões, é uma grande economia para a Pastoral. Em segundo lugar, recebemos doações. Em dinheiro, são R$ 42 milhões. Gastamos no apoio financeiro mensal, que mandamos para as bases, de acordo com o tamanho e com as dificuldades. Gastamos R$ 0,95 por criança, R$ 0,23 em despesas administrativas, R$ 0,14 em despesas com capacitação, R$ 0,12 com matérias educativos, R$ 0,06 com alfabetização de jovens e adultos, R$ 0,05 com geração de renda, R$ 0,02 com capitais e R$ 0,01 com brinquedos e brincadeiras. Isso dá um total de R$ 1,58 por criança. Mas eu diria que a grande contrapartida é o voluntariado e o fato de a igreja ceder uma sala, pois não trabalhamos com construção.

E por que o Governo não alcança um resultado tão forte?


Fui gestora e trabalhava sempre com bem pouco dinheiro. Via o que poderia aproveitar do que não estava sendo usado. O problema é que já não há muito e ainda há desvios.

O necessário também é motivação?


Você tocou no ponto certo. Quando fui da saúde materna do Estado, nós fizemos uma motivação regional com os médicos, focando na missão que eles têm a cumprir. E com isso, eu descobri que os funcionários eram ótimos. Nos reuníamos aos sábados à tarde na minha casa sem receber hora extra. O funcionário público é bom, mas o governo esquece que são pessoas e precisam ser motivadas. A comunidade que fica mais forte pelo conhecimento e solidariedade aprende a reivindicar melhor também. Meu jeito de ser é fazer um trabalho sério, ter dados fidedignos e mostrar a população que ela pode cobrar. É uma maneira de pressionar com dados.

Essa cobrança dos cidadãos organizados é fundamental. A senhora não acha que estaria aí uma das fórmulas principais para que a sociedade exercesse poder sobre o governante?


Falta ao nosso povo, principalmente nas comunidades pobres, educação para ter mais segurança na reivindicação. Onde há menos estudo, ocorre mais desvio de verba. Não existe uma consciência política. Os conselhos de saúde devem ter observação especial, pois muitas vezes é o prefeito que coloca quem quer no posto principal. Tem que mandar gente boa para os conselhos, pois são eles que fiscalizam e descentralizam os investimentos, melhorando a saúde do povo. É um processo que tem de caminhar sem tanta intervenção política.

Assistimos hoje no Brasil a uma falta de bons exemplos. Precisamos ter referenciais, a Pastoral e seu trabalho tem sido uma luz. Como a senhora vê nossa política no Brasil. Como se dá essa articulação nos municípios?


Normalmente, os gestores são sempre receptivos ao trabalho da Pastoral. Cada vez mais prefeitos querem nos apoiar. O processo está melhorando. Ainda esses dias eu falei na Câmara dos Deputados e dizia que o que é preciso fazer para reduzir a mortalidade materna é um bom pré-natal e um bom acompanhamento do parto. Não é matando crianças por meio do aborto que a gente vai melhorar a saúde pública.

Vamos sair um pouco da Pastoral da Criança e falar da Pastoral do Idoso. Quais as dificuldades? São as mesmas da Pastoral da Criança? Onde tem sede da Pastoral da Criança tem sede da Pastoral do Idoso?


Não necessariamente. A do idoso pode ser implantada em qualquer região. Tem estatuto próprio, é um organismo próprio, mas a metodologia é a mesma. É formada da solidariedade humana, movida por voluntários e reúne uma mística de fé e de vida. É ecumênica, temos todas as religiões, pois Jesus disse que viria para que todos tivessem vida em abundância, não só os católicos ou protestantes. Não temos exclusão na Pastoral. A prática é mais forte na religião católica e um pouco na evangélica. Quando uma comunidade recebe a visita da Pastoral, recebe a prática do amor, da escuta. Do total de voluntários, 92% são mulheres pobres e 92% são católicos. Outras igrejas envolvidas também são a Assembléia de Deus e a Quadrangular. Estamos livres para cumprir o evangelho que Deus nos deu.

No ponto de vista internacional, a senhora tem percebido interesse de outros países?


No exterior, fui recebida com o maior carinho pelo bispo da Guiné Bissau e pelos pastores da Assembléia de Deus. Estivemos no Timor Leste e lá a mortalidade é tão alta que ninguém sabe a estatística concreta. Já implantamos sistemas de informação informatizados para contabilizar esse número. Ganhei um prêmio pessoal de uma universidade norte-americana de R$ 1 milhão e doei ao trabalho da Pastoral no exterior. Estamos ajudando a capacitar gente e quando começarmos de fato poderemos contabilizar quantas crianças foram salvas, quantas morrem. O sistema internacional vai ficar de olho, pois eles não têm esses dados.

E no que consiste a Pastoral do Idoso?


Existe o Estatuto do Idoso, mas ele precisa ser cumprido. Nosso pessoal vai verificando se o idoso está sendo beneficiado pela lei. Os voluntários aprendem a cuidar do idoso, insistindo que eles façam exercícios, cuidem da saúde. Se uma idosa tem vergonha de andar sozinha, o líder junta quatro ou cinco idosos da mesma comunidade e eles vão caminhar juntos. A vacina contra gripe é algo maravilhoso para o idoso e nós incentivamos. Cuidamos também da alimentação deles. O guia seguido pelos líderes foi feito por geriatras.

E também se leva em conta a parte preventiva, como nos casos de hipertensão, diabetes, problemas de visão? Como se dá esse trabalho?


O líder da Pastoral do Idoso aprende a perceber os sinais de sintomas e procura ver que recursos existem na comunidade que o problema possa ser saneado. Não fazemos o trabalho de cura, mas encaminhamos para o serviço de saúde. Nosso forte mesmo é prevenir doença, como a atual campanha da hanseníase, doença que atinge muitas pessoas no Brasil.

A senhora falou em atos concretos de solidariedade, são braços sociais da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Dom Aloísio Lorscheider (arcebispo emérito de Aparecida - SP) manifestava ver um certo afastamento da igreja das ações sociais. Como a senhora vê o papel da Igreja Católica nesse sentido?


Nós somos a igreja. Cada católico é a igreja e cada um tem que ter atitude. A igreja, por meio da pastoral, está procurando cuidar, mas a gente precisar engajar mais pessoas.

A Pastoral é ecumênica e apartidária. Como vocês fazem para não perder esse caráter, principalmente em época de eleição?


Muitos se engajam nessa época. Sempre pedimos para os voluntários não usar camisetas ou dizer que um candidato é melhor que outro quando vão visitar as famílias. Mas queremos que as comunidades se politizem. Então chamamos os candidatos para um debate e temos como tema o cuidado a crianças e adolescentes, a saúde, a educação. Daí eles assumem um compromisso e quando ganham as eleições, as pessoas vão lá cobrar.

Queria mudar um pouco o foco e pedir para a senhora falar da cultura de paz.


Em primeiro lugar, o ser humano é uma obra divina, perfeita, que trabalha intersensorialmente. Se a gestante passa a mão na barriga, canta para o filho, vai criando um ambiente de paz. Daí vem a fase do aleitamento materno, que estabelece um contato maior com a mãe. Estimula a criança para o amor, para ser mais ágil. Estímulo aos neurônios pela sucção e pelo carinho físico da mãe durante a amamentação faz isso. É necessário impor limites, mas com amor. Outra forma de impor limites é por meio da educação integrada, já que nos esportes, na música, é preciso saber que existem regras, limites.

Qual a sua posição pessoal sobre o aborto e sobre o casamento homossexual?


Tenho seis filhos. O primeiro nasceu e, por um erro médico, perdi a criança. Depois que perdi, queria muito engravidar, mas tinha risco de aborto. Perdi com três meses. Usei água benta para abençoar meu ventre. Acho que temos sempre que ter amor à vida. A mulher tem liberdade sobre seu corpo, mas não sobre o corpo de outro. Na hora da formação do óvulo com o espermatozóide, o DNA já é formado. Por outro lado, é preciso evitar as mortes maternas pelos meios ilegais que as mulheres usam para abortar. Mas as estatísticas revelam que a mortalidade materna só vai diminuir em peso se houver um maior acompanhamento pré-natal. As mulheres que provocaram um aborto sofrem de conseqüências psicológicas muito fortes. As mães de adolescentes devem deixar de condenar e lamentar pela gravidez e cuidar da filha, para que a criança não se sinta rejeitada.
Quando ao casamento homossexual, não é minha especialidade. A igreja é contra. Eu acho que esse comportamento não é natural, mas não sabemos o que leva um homem e gostar de outro e uma mulher a gostar de outra. É um assunto que precisa ser bem mais estudado. Existem homossexuais que são excelentes pessoas, que podem ajudar muito numa Pastoral. Mas não tenho uma posição sobre o assunto. Mas sei que devemos incluir os homossexuais e que eles precisam do nosso respeito.

A senhora disse que mais de 90% dos voluntários são mulheres. Seria uma característica do voluntariado. Por quê?


Os homens são muito bem-vindos, mas as mulheres, quando acreditam, são as primeiras a levantar a bandeira, investem para que dê certo. No Ceará, há uns 17 anos, tinha uma senhora excelente líder. O marido, cada vez que ela ia para a celebração, momento em que pesávamos as crianças, ele maltratava a mulher. Sugeri que uma outra líder perguntasse a ele porque fazia isso. Ele disse assim: "A minha mulher, depois que entrou na Pastoral, ficou sabichona e eu fiquei cada vez mais burro. Eu não suporto isso". E ele foi convidado a participar. Depois de três anos, ele se tornou um líder de primeira e ficou em igualdade com sua mulher. Convidaria todos os homens a participar, pois o casal junto produz mais.

A senhora já recebeu honrarias e foi homenageada muitas vezes. Mas acho que deve ter experimentado um momento junto às comunidades em que a senhora pensou em como valeu a pena ter começado. Que momento foi esse?


Poderia enumerar muitos e não chegaria a um consenso de qual foi o melhor. Mas vou falar de alguns. Quando fui ao Maranhão, explicava às mulheres os cuidados com os filhos. Uma delas tinha 15 filhos e disse que era bom porque eles ajudavam em casa. Quando terminou a reunião, ela disse que aquele era o dia mais feliz da vida dela e me convidou à sua casa. Uma residência muito pobre e simples, mas que tinha um pé de jaca no quintal. Ele tirou a jaca mais bonita do pé e me deu. E eu perguntei porque aquele tinha sido o dia mais feliz da vida dela. Ela disse ter aprendido coisas maravilhosas. E é isso que a gente faz, ensinar às mães aquilo que a gente acha que todo mundo já sabe.

Qual foi o governo que mais lhe apoiou?


Todos os governos nos apoiaram, mas o mais forte foi o de Fernando Henrique Cardoso, quando nós dobramos a quantidade de pastorais no Brasil. Nos dois primeiros anos do Lula, o número não mudou, mas agora estamos recebendo um apoio maior.

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