A Câmara de Castro Daire está a desafiar os munícipes a integrarem um banco local de voluntariado, que deverá ser mais vocacionado para a terceira idade, atendendo ao isolamento em que vivem muitos dos idosos do concelho. No distrito de Viseu não existe ainda qualquer banco local de voluntariado, esperando a autarquia de Castro Daire ter o seu a funcionar até ao final do ano, disse à Agência Lusa o vice-presidente da autarquia, António Giroto.
“Os voluntários podem ajudar em várias áreas, como o património, a acção social, a saúde, a educação ou a cultura. Mas penso que, em Castro Daire, deveríamos dar prioridade aos idosos”, afirmou. Isto porque, justificou António Giroto, se trata “de um concelho com uma faixa de idosos considerável”, muitos deles a viverem sozinhos nas 200 aldeias, fortemente desertificadas. “Queremos ser um elo de transmissão entre as suas dificuldades e as ofertas que nos fizerem”, sublinhou.
Responsável pelo pelouro da acção social, o vice-presidente da autarquia sabe que “há idosos que não têm quem lhe mude uma lâmpada e não se arriscam a subir por um escadote”. “Muitas vezes os idosos já não têm vida activa e não sabem como hão-de passar o tempo, ficam casa, consigo próprios. Os voluntários poderiam ir fazer-lhes companhia a determinadas horas”, exemplificou. Segundo disse, a existência de um banco é “uma forma de organizar o voluntariado, recebendo a procura e a oferta” e coordenando-as, dando formação, definindo o perfil das pessoas e encaminhando os voluntários de acordo com as suas aptidões.
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