31/10/07

Cáritas da zona Sul querem investir no voluntariado

Valorizar o potencial que o voluntariado pode imprimir na formação de grupos de acção sócio caritativa Cáritas, junto das comunidades paroquiais é o que pretendem as Caritas da zona Sul que recentemente estiveram reunidas.
Algarve, Évora e Beja desejam assim, encontrar e optimizar esforços, investir na formação para que a acção caritativa da Igreja se desenvolva.

Uma acção que também foi alvo de reflexão neste encontro. “Uma acção centrada no amor que deve conduzir a prática do cristianismo de hoje”, aponta à Agência ECCLESIA, Carlos Oliveira, Presidente da Caritas do Algarve e anfitrião do encontro, que sublinha ser “o serviço que está na base desta instituição”.

Do encontro foi também possível fazer um ponto de situação das valências das Cáritas da zona Sul. Intervenção junto de áreas como a infância, a juventude, grávidas desprotegidas, recuperação de toxicodependentes, fornecimento de refeições e serviço domiciliário, distribuição de roupa e géneros, “para além da formação e emprego que algumas caritas estão a desenvolver através dos cursos de formação profissional para as áreas de infância e geriatria fez perceber que em caso de necessidade, sabemos onde recorrer e como o fazer”, explica Carlos Oliveira.

O resultado das visitas que a Cáritas Portuguesa realizou às organizações caritas da zona sul foi tambe´m partilhado. As vistas “são sempre positivas, pelo contacto que se estabelece, mas também porque dão uma visão extra funcionamento interno e pelas linhas de acção que se traçam”, admite o Presidente da Caritas Algarve.

Linhas de acção a desenvolver com a optimização de parcerias. Na diocese mais a Sul, a instituição Cáritas goza de bom relacionamento com as entidades institucionais. A Caritas Algarve está representada nas comissões locais de acção social. Com a autarquia “mantemos uma boa relação que, dentro da sua autonomia, nos ajuda”.

Mas independentemente de apoios financeiros, Carlos Oliveira sublinha “as parcerias que temos estabelecido para resolver os problemas daqueles que se dirigem a nós ou à autarquia”, dentro das respostas sociais que dispõem e das solicitações por parte da autarquia.

“A postura é sempre de receptividade”, aponta o responsável que indica ser o Estado a ter, em primeiro lugar, “a obrigação de executar, e não pode querer transportar para a sociedade civil os problemas que não são de fácil resolução. Se optarem por dialogar, estaremos sempre disponíveis”, assegura.
Notícia daqui.

Sem comentários: