29/06/07

Pela aposta num voluntariado jovem

O corpo de cerca de 400 voluntários do IPO esteve ontem presente na cerimónia de entrega de diplomas aos 58 novos colegas. Vítor Veloso, presidente nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, sublinhou a idade dos novos voluntários

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) admitiu ontem 58 novos voluntários. Vítor Veloso, presidente nacional da LPCC e do núcleo Norte, disse a O PRIMEIRO DE JANEIRO que, este ano, a cerimónia foi especial.“Este ano, foi dada uma ênfase especial aos voluntariado. Consideramos que se trata de um papel importante. A opção que fazem implica uma grande responsabilidade”. Este ano, a entrega dos diplomas contou com a presença de Luís Campos e Cunha, antigo ministro de Estado e das Finanças do Governo Sócrates. “O professor Campos e Cunha fez uma brilhante intervenção”, assinala o presidente da LPCC, “abordando a questão do voluntariado sob um ângulo diferente”. Foi também dada especial relevância ao modo como a sociedade civil encara o voluntariado, “o constitui uma diferença muito grande em relação a outros anos”, salienta Vítor Veloso. O presidente da LPCC sublinha que, este ano, “a cerimónia foi breve, mas digna e com grande emoção. Foram admitidos 58 novos voluntários de uma faixa etária bastante jovem”. Para o presidente, a tarefa dos jovens será difícil. “Não será fácil para os voluntários, uma vez que os utentes são carentes. A ajuda de que necessitam é muito maior”. De acordo com Vítor Veloso, “os jovens vão ser observados e terão de dar o seu melhor, propondo novos caminhos com uma dinâmica diferente”. O responsável sublinha que se trata de algo “bom e válido. Temos de recordar que o doente de há 10 anos atrás não é o mesmo de hoje. Há novas exigências, pelo que é um desafio importante”, considera.Vítor Veloso congratula-se com o facto de a cerimónia de ontem ter sido concorrida, contando com a presença “do corpo de 400 voluntários do IPO, além dos voluntários antigos. Todos ficaram satisfeitos”. O presidente realça ainda o processo de selecção dos candidatos. “O voluntário inscreve-se, é sujeito a provas psicológicas e a um rastreio exigente, para se ver se tem perfil. E é voluntário para sempre. Ninguém lhe pede que trabalhe muitas horas, mas não pode faltar. O horário é das 8h às 21h, por turnos, e o voluntário tem de estar presente”, conclui.

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