Afirma o diretor do Serviço Jesuíta para os Refugiados (JRS) da Austrália
Um ano depois da crise política e militar que deixou cerca de 150 mil refugiados no Timor Leste, o país precisa de ajuda para lidar com esse grave problema.É o que afirma o diretor do Serviço Jesuíta para os Refugiados (JRS), da Austrália, David Holdcroft.
Em declarações à agência missionária de notícias Misna, ele pediu ajuda internacional «urgente» para o Timor Leste.
No jovem país (conquistou sua independência da Indonésia em 2002), dezenas de milhares de refugiados não contam com infra-estruturas para acolhê-los.
Segundo Holdcroft, é preciso encontrar «uma solução para os conflitos, a pobreza e o desemprego».
O diretor do Serviço Jesuíta aponta que muitas famílias não têm casas nem bens. Ele lamenta que a situação seja «ignorada pela comunidade internacional».
O governo timorense propõe construir bairros temporários na capital Dili e nos distritos, para melhorar as condições de vida dos deslocados da crise de 2006. Apenas na capital cerca de vinte mil pessoas continuam deslocadas. Para além do problema da ausência de moradias e estruturas, muitos deslocados têm medo de regressar a casa pela situação de insegurança em muitos bairros.
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